A elaboração do projeto Plano Cicloviário Metropolitano – PCM é parte de uma estratégia formulada pela Agência Metropolitana (Agem) e pelo Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista – Condesb, idealizada em 2007, que tem por objetivo melhorar a mobilidade e o deslocamento de passageiros e cargas na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), com ênfase nos aspectos segurança, acessibilidade, elevação da qualidade ambiental, de vida e do desempenho social e econômico.
O documento apresenta uma proposta sólida de expansão planejada da rede cicloviária de forma que toda a região seja integrada através de infraestrutura adequada. Constituída por nove municípios, a RMBS conta com uma população de 1,7 milhão de habitantes e cerca de 580.000 bicicletas, caracterizando a importância do modal nos deslocamentos diários.
Na primeira etapa, o Plano Cicloviário previu a implantação de 400 Km de ciclovias e ciclofaixas. Atualmente a região metropolitana possui cerca de 220 km do projeto implantados. Dados da pesquisa Origem/Destino (OD), divulgada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em 2013, apontaram que 37% das viagens realizadas na RMBS ocorreram por modo não motorizado, com o modal bicicleta respondendo por cerca de 11% desses deslocamentos.
Diante do exposto, a Baixada Santista encontra-se em estágio avançado no que compete ao uso de práticas de mobilidade sustentáveis, com previsão de se atingir mais de 500 Km de vias para o sistema até o ano de 2020, constituindo-se referência para outras cidades e regiões metropolitanas do País.