
Técnicos e técnicas da Unesp, Cetesb, Daee, Defesa Civil, Comitê de Bacias e de diversos municípios da região estão participando do trabalho
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) iniciou nesta quarta-feira (23) as atividades do Projeto Municípios Paulistas Resilientes (PMPR) com a Região Metropolitana da Baixada Santista. O objetivo do trabalho é a elaboração do Plano Regional de Resiliência e Adaptação Climática.
“Para que o Estado seja resiliente é importante que os municípios sejam, assim como as regiões. E para isso, é preciso conhecer, identificar para planejar as ações de enfrentamento aos efeitos das mudanças climáticas que já são uma realidade”, disse a chefe da Assessoria Internacional da SIMA, Jussara Carvalho.
“Estamos contentes em iniciar essa nova frente, um trabalho pioneiro, piloto, que servirá de referência não só para o Estado de São Paulo, assim como para o Brasil”, complementou o assessor técnico do projeto ProAdapta da GIZ, Armin Deitenbach.
Em sua apresentação o diretor-adjunto da Agência Metropolitana da Baixada Santista, Márcio Quedinho, destacou os diversos estudos já existentes na região, dentre outros os planos regionais de mobilidade e resíduos sólidos. “Não existe divisa para as questões ambientais, por isso é um assunto extremamente relevante para a nossa região, que vai ao encontro de tudo que estamos fazendo. Esse trabalho que se inicia hoje é de grande valia”, frisou.
Já o coordenador de Planejamento Ambiental da SIMA, Gil Scatena, apresentou o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) onde destacou a região com suas características e assuntos em comum. “Existem uma série de possibilidades, porém destaco três grandes eixos possíveis de utilização da rede ZEE com suas bases de dados no presente com cenários e diretrizes aplicáveis regionalmente. Vejo a emergência de temas regionais para a adaptação e resiliência climática: habitação segura versus risco, ambiente urbano e qualidade ambiental e a governança para a continuidade do trabalho”, destacou.
O trabalho técnico do Projeto está a cargo do Instituto Imaflora que com assessorias e de maneira participativa vai atuar na elaboração do Plano Regional. “De maneira colaborativa vamos fazer uma análise de ameaças, identificar os perigos, riscos climáticos e definir medidas de adaptação na escala regional. Um planejamento coletivo para integrar conhecimentos e estabelecer prioridades”, explicou o consultor do Imaflora, Tiago Cisalpino.
Temas como turismo ecológico, drenagem urbana, mobilidade sustentável, mapeamento das áreas de risco, boas práticas na construção, saneamento, arborização, habitação digna e adequada, combate às invasões, segurança, dentre outros, foram citados nesse primeiro encontro do Projeto.
O início do Projeto registrou também a participação de técnicos e técnicas das cidades de Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Peruíbe, Bertioga, Mongaguá e Cubatão, além do Tenente Tiago Lourençon da Defesa Civil do Estado de São Paulo, da especialista ambiental de Gerenciamento Costeio da SIMA, Marina Balestero e das técnicas da Cetesb, Maria Emília Botelho e Maria Fernanda Pelizzon Garcia.
Recentemente foi divulgado o Relatório Final das Análises Climáticas para a Baixada Santista Considerando Dados Observados e Modelagem do Clima Futuro para auxiliar a Baixada Santista na elaboração de seu Plano Regional.
Para acessar o estudo completo, clique aqui: Relatório FINAL – Baixada Santista – out_2021_Completo 23.02
Fonte – Portal Governo Estado de São Paulo – Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente